Para inovar e atender às demandas das gerações mais jovens, o coworking nasceu como um insight visionário que propõe rotinas de trabalho mais flexíveis e colaborativas. A modalidade é uma saída para empreendedores, freelancers, autônomos e pequenas empresas, além de já ter virado realidade para centenas de brasileiros.
Todo esse êxito é produto de uma simples ideia: profissionais independentes que buscam um lugar democrático para desenvolver projetos sem o isolamento do home office ou as distrações de locais públicos. O espaço funciona como uma ponte de comunicação que conecta os mais diferentes serviços e culturas empresariais em escritórios compartilhados.
Com o objetivo de beneficiar toda a comunidade, o coworking oferece as opções de dividir custos de serviços corporativos, trocar experiências, conhecimento e trabalho totalmente dinâmico. O indicativo de sucesso da iniciativa são os vínculos criados e a comunidade construída em torno daquele grupo: os coworkers. Eles que colaboram entre si com comentários, conselhos e recomendações em tempo real sobre os serviços e produtos dos colegas, por exemplo. E, finalmente, isso dá acesso à rede de contatos: famoso networking, que gera engajamento, relacionamento e interação entre as pessoas em suas mais variadas funções.
Crescimento
Hoje, o número de escritórios compartilhados que se definem como coworkings já somam 1.194 unidades no Brasil e, por mês, são mais de 200 mil pessoas que frequentam estes espaços no mercado contemporâneo. Pequenas empresas de até três pessoas são a grande massa do público: até 3 funcionários (40%), de 3 a 6 pessoas (18%) e individual (17%). Nos coworkings, 33% são ocupados por negócios iniciantes, 29% das empresas já passaram da fase inicial de nova empresa e estão indo bem e 7% estão maduros e estáveis.
Fonte: https://coworkingbrasil.org/censo/2018/
Produtividade
Um estudo do International Workplace Group (IWG) feito com 15 mil profissionais no mundo todo apontou que 85% dos profissionais se sentem mais eficientes no trabalho quando tem a possibilidade de flexibilizar sua carga horária e escolher o local onde irão trabalhar. Na hora de aceitar uma proposta de emprego, 83% considera flexibilidade um argumento decisivo. Ainda segundo a pesquisa, 85% dos entrevistados perceberam aumento na produtividade após aderirem a este trabalho.
Fonte: https://economia.estadao.com.br/blogs/radar-do-emprego/11642-2/